Novo estudo da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos, disse que as vacinas de reforço, as infeções (e reinfeções) estão a gerar uma imunidade “potente”.
A recente pesquisa foi divulgada no presente mês na revista científica Med e analisou amostras de sangue para compreender a resposta imunitária.
“À medida que o número de casos de Ómicron aumenta e as campanhas globais de vacinação e reforço continuam, uma proporção crescente da população mundial adquirirá respostas imunes potentes que podem proteger contra futuras variantes do SARS-CoV-2”, explicita o estudo.
A amostra teve por base 99 pessoas da universidade e mediu a resposta ao vírus por parte de quem já tinha uma terceira dose de reforço e também quem tinha sido infetado à menos de um mês.
“No início da pandemia, contámos com uma mortalidade muito alta em certos grupos vulneráveis, como idosos, mas essa realidade está a mudar lentamente”, diz Marcel Curlin, um dos coautores do estudo.
“Reforçamos a ideia de que a vacinação é o caminho para uma doença mais leve. Mesmo para quem for mais velho, as hipóteses de ter uma doença grave se for mais uma vez infetado serão muito menores do que no início da pandemia”, continua. (MZNews)
De: Custódio Persidónio Cossa