O País recebeu, esta segunda-feira (22), 300 milhões de dólares para apoiar o Orçamento do Estado, valor proveniente do Banco Mundial e que confirma a volta desta instituição.
As autoridades de Maputo aguardavam expectantes a retoma da injecção do Banco Mundial, um alívio para impulsionar as contas públicas nacionais.
Max Tonela, ministro da Economia e Finanças, disse aguardar que o acordo de desembolso assinado seja o início de uma retoma que se prolongará pelos próximos anos, e que seja seguido por outros parceiros de cooperação.
“Do nosso lado prometemos continuar com as reformas iniciadas no quadro dos acordos com os parceiros de cooperação,” disse o ministro, no seu discurso de ocasião.
O Banco Mundial é o primeiro a materializar desembolsos para o apoio directo ao orçamento, sete anos após a suspensão da ajuda ao país, devido ao escândalo das dívidas ocultas.
A instituição diz haver ainda muito por fazer, todavia, houve avanços marcantes na implementação das reformas acordadas, nomeadamente, no dominío macro-económico.
À VOA, o analista económico Jorge Mano, considera que o acordo assinado é o reconhecimento do empenho que o executivo teve no seguimento às recomendações dos parceiros, após a suspensão do apoio orçamental.
De: Custódio Persidónio Cossa