África do Sul intenciona definir aumento do preço dos combustíveis

O Governo da África do Sul intenciona definir o preço da gasolina de 93 octanas, publicou no sábado a agência de informação financeira Bloomberg, mencionando um decreto divulgado no diário oficial do país.

Segundo Bloomberg, o governo solicita os agentes envolvidos a conferenciarem a  sugestão nos próximos 30 dias, a tempo de ser alterada caso o Governo assim o entenda.

Os gastos da gasolina aumentaram 36% a partir do início do ano,  impulsionando  graves censuras a mando dos partidos da oposição e dos sindicatos, uma impugnação que desenrolar-se igualmente em Moçambique, tendo já impulsionado numerosas greves.

No início de Julho, os camionistas e taxistas sul-africanos cortaram a estrada N4, a principal autoestrada no nordeste do país, que une  Moçambique, em queixa contra o aumento dos preços dos combustíveis.

Outrossim a subida dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares, a África do Sul contende igualmente, em pleno inverno, múltiplos cortes de energia sem precedentes,      influenciando  os mais de 60 milhões de habitantes com 12 a 16 horas por dia sem energia elétrica, os mais severos desde antes da pandemia de covid-19.

Um dos principais temas de debate nas últimas semanas em Moçambique,  tem sido a subida dos preços do transporte,  após os “chapas”, veículos ligeiros que servem de transporte dentro das cidades, terem parados, no início do mês, as suas actividades em queixa contra o agravamento do custo dos combustíveis,  impulsionando longas filas e confusão nalgumas zonas da capital moçambicana.

Autoridade Reguladora de Energia (Arene) de Moçambique noticiou o terceiro aumento do preço dos combustíveis deste ano, com o gás de cozinha a elevar quase 20%.

A guerra na Ucrânia e as pressões inflacionistas globais levaram aos novos preços, que avigoraram  no sábado em Moçambique.

A gasolina aumenntou de 83,30 meticais por litro para 86,97 meticais e o gasóleo transpassou de 78,97 meticais para 87,97 meticais por litro.

Em 2008 e 2010, a subida do preço de transporte rodoviário, acompanhado do agravamento do custo dos bens e serviços essenciais,  impeliu conturbações públicas em algumas das   cidades  basilares do país,  ocasionando  em confrontos com a polícia e destruição de alguns locais.

Por: Milagrosa Manhique

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