A selecção nacional de futebol
Uma vez mais, a história repetiu-se, assim como aconteceu no ano passado, agora aos pés do Senegal, o resultado foi viabilizado na marca das grandes penalidades, com o mesmo resultado de 4-2, após o empate a um golo no tempo regulamentar, por sua vez, os Mambas, tornam a falhar o pódio do torneio regional Cosafa.
Os Mambas estiveram pela segunda vez, próximos do pódio, nada obstante a sorte tornou a ser descaroável. Assim como no ano passado, em que perdeu para eSwatini no jogo de atribuição do terceiro lugar, desta vez foi o Senegal, o carrasco. Porém, voltou a falhar pelo mesmo resultado de 4-2 nas grandes penalidades, depois do empate a um golo nos 90 minutos.
Além disso, foi um empate arrancado a ferro e fogo, já que Moçambique só marcou na última jogada da partida, por Lau King, quando os senegaleses venciam desde os 77 minutos por intermédio de Jean Diouf, numa grande penalidade duvidosa.
SELECCIONADOR NACIONAL TESTA TODOS OS JOGADORES
O seleccionador nacional avaliou os jogadores que não tinham jogado neste torneio, para a partida deste domingo, de atribuição do terceiro lugar, diante do Senegal. Começou com Victor Guambe na baliza e uma defensiva integrada por Danilo, Danito, Foia e Infren.
No sector intermediário, foram escolhidos Nelson e Amadou para o centro; Dário e Yude nas laterais, enquanto Ling era o homem de apoio ao capitão Isac de Carvalho na frente de ataque.
Uma equipa inicial que, mais do expectar vencer a poderosa selecção do Senegal, foi para seleccionador nacional apreciar e avaliar os jogadores com os quais conta no espaço da selecção nacional.
Vestiu-se o fato-macaco de poderoso do futebol, pois independentemente de serem a equipa principal ou secundária, são os campeões africanos em título e vice-campeões regionais e mesmo depois de terem perdido, na final do Cosafa, ano passado, para África do Sul, continuam sendo os Leões de Teranga.
Não indigna que, em termos numéricos, o Senegal tenha sido superior em todos os aspectos que Moçambique, excepto na posse de bola, em que os Mambas voltaram a ser superiores ao adversário, tal como aconteceu diante da África do Sul e Namíbia, todavia pecaram no momento mais importante: a finalização.
Assim dizendo, os Mambas tiveram 54% de posse de bola, contra 46 do Senegal. Entretanto, teve menos remates à baliza (7-14) e menos cantos (5-6), dois critérios importantes para quem queira vencer um jogo.
Por: Milagrosa Manhique
18 de julho 2022
09:30