O Primeiro-Ministro diz que não há necessidade de mediadores nas negociações entre o Governo e os médicos. Sem falar de avanços, Adriano Maleiane diz que as conversações entre as partes desavindas decorrem normalmente.
Durante as negociações com o Governo, a Associação Médica de Moçambique acusou o Executivo de estar a ignorar pessoas e entidades que desejam mediar as conversas entre os dois lados.
Nomeado, esta semana, como chefe do novo grupo em representação do Governo para negociar com a Associação Médica, Adriano Maleiane diz que não há necessidade de mediação, porque entende que os mediadores são para casos em que não se consiga mais dialogar.
“Neste momento, não é preciso, porque os mediadores são para quando há crise. Quando se chega a precisar de mediadores, então a situação está difícil. Nós ainda não chegámos a essa fase”, justificou Maleiane.
Sobre a paralisação total das actividade, por parte a Associação dos Profissionais de Saúde, que inclui enfermeiros, técnicos de serviço, motoristas, entre outros que perfazem 65 mil funcionários, o Primeiro-Ministro diz que vai também ouvir as preocupações deste grupo.
Sem indicar se houve ou não avanços, Maleiane disse que continua a negociar com os médicos