Realizou-se na manhã desta quarta-feira, as cerimónias fúnebres de Lucas Chomera, antigo ministro da administração estatal do país.
O funeral teve lugar no concelho municipal da cidade de Maputo, Chomera, perdeu a vida aos 69 anos na noite do último sábado (26), no hospital provincial da Matola, onde era atendido por complicações cardíacas.
Para Armindo Tiago, Ministro da Saúde, a morte do antigo governante constitui uma perda irreparável, mas com ele se aprendeu uma grande lição “Para o sector da saúde é uma perda irreparável, nós os seguidores aprendemos o trabalho abnegado que ele fez, vamos continuar a cuidar dos que ele cuidou, fomos incapazes de evitar a sua morte mas vamos garantir que o aprendizado permanece, vamos continuar a luta” disse o governante.
Por sua vez, o ex-primeiro ministro, Carlos Agostinho do Rosário, descreveu o finado como humilde, sólido e um óptimo quadro que deixa um grande legado “Nós perdemos um quadro de muita dimensão, simples, humilde, íntegro, sólido profissionalmente. Perdemos uma memória excepcional em termos de administração pública, ele tinha o domínio dos dossiês da função pública, perdemos uma referência, mas temos de nos conformar, pegar no legado dele e continuar. É uma grande perda para o país, gabinete do primeiro ministro e para o governo” referiu do Rosário.
Chomera, nasceu a 14 de novembro de 1953, foi formado em saúde pública pela Universidade Pública de São Paulo, foi director nacioneal adjunto para área de saúde pública e director nacional de Recursos Humanos no Ministério da Saúde.
Aquando da sua morte era assessor para área de governação e assuntos parlamentares do gabinete do primeiro ministro.
Por: Custódio Persidónio Cossa