A APIEX e a Gapi comprometem-se a realizar em conjunto um programa de promoção de investimentos e fortalecimento do empresariado nacional.
Num acordo assinado recentemente, decidiram iniciar a mobilização e disponibilização de recursos focados em actividades de fomento e expansão do empresariado nacional.
Com as assinaturas de Adolfo Muholove, presidente da Comissão Executiva, e de Gil Bires director geral, o presente acordo parte da ideia de que a promoção do sector empresarial nacional e de estrangeiros com negócios em Moçambique necessita de investimentos em meios materiais, financeiros e humanos que resultem na criação e fortalecimento de Pequenas e Médias Empresas.
Existem determinadas acções já definidas como urgentes, nomeadamente: a identificação de sectores prioritários para promoção de investimentos com impacto na exportação de produtos; a concepção de programas e projectos que promovam investimentos para a ampliação e modernização da capacidade operacional do empresariado nacional; a elaboração de programas de formação do empresariado nacional; e a promoção de cadeias de valor que facilitem a inserção nos mercados por parte de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).
Falando aquando da assinatura do acordo, O PCE da Gapi, Adolfo Muholove diz que “este instrumento estabelece uma plataforma de colaboração em iniciativas orientadas à mobilização e disponibilização de recursos financeiros que constituam soluções para o fomento e expansão do empresariado nacional”.
Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística esclarecem que mais de 95% da actividade empresarial é realizada por MPMEs e que cerca de 40% do PIB provém da actividade do sector informal onde a Gapi tem desenvolvido programas de empoderamento de empresários e formalização de negócios.
Ambas partes reconheceram a importância destes segmentos para se promover a inclusão e conetividade da economia nacional, realçando, que, para tal, há falta de suporte técnico e financeiro para o seu desenvolvimento e expansão.
Nesta cooperação APIEX-Gapi juntam-se sinergias de uma instituição governamental que “promove e facilita investimentos e exportação com foco nas empresas nacionais e estrangeiras” e de uma instituição financeira de desenvolvimento que “fomenta a inclusão económica, social e financeira em Moçambique, promovendo a inovação, o empreendedorismo e investimentos geradores de emprego”, para o alcance do objectivo que norteia o presente memorando. (MZnews)
De: Custódio Persidónio Cossa