16 Países em desenvolvimento incluindo Moçambique, terão as suas taxas alfandegárias excluídas a partir de 01 de Setembro do corrente ano, fez saber o Ministério das Finanças da República Popular da China
A comissao de tarifas alfandegárias do conselho do estado da China decide atribuir o estatuto de “tarifa zero” a 16 países, informa o comunicado publicado pelo Ministério.
Maior parte desses países são do continente africano, sendo Togo, Eritreia, República Centro-Africana, Guiné-Conacri, Ruanda, Sudão, Chade e Djibuti, onde à 05 anos China abriu a primeira base militar no estrangeiro.
Já no continente asiático os beneficientes são o Cambodja, Bangladesh, Laos e Nepal.
O estatuto “tarifa zero” irá abrangir também as Ilhas Kiribati, Salomão e Vanuatu, três dos países visitados em Maio e Junho por Wang Yi, Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, num périplo que também passou por Timor-Leste.
As Ilhas Kiribati e Salomão mudaram recentemente o seu reconhecimento diplomático de Taiwan para Pequim. As Ilhas Salomão assinaram ainda um pacto com a China que pode levar ao estabelecimento de uma base naval chinesa no Pacífico Sul
Num despacho, assinado a 22 de Julho, sublinha que o estatuto ‘tarifa zero’ cobre 8.786 tipos de produtos importados.
Moçambique foi eleito em Junho como membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para o biénio 2023-2024, contando com o apoio da China, um dos membros permanentes do órgão.
Olegário dos Anjos Banze, Vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural moçambicano, disse em Julho de 2021 que Moçambique queria expandir o comércio agrícola com a China.
Banze falava durante um encontro com Guang Defu, representante permanente da China junto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
O dirigente chinês convidou Moçambique a promover produtos como a castanha de caju, sisal e feijões no mercado chinês. (Lusa)
De: Custódio Cossa e Francisco Jovo
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