Polícia diz que armas apreendidas “são legais”

Polícia moçambicana diz que armas apreendidas na fronteira com África do Sul “são legais” Bernardino Rafael, comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), disse no fim de semana que as 32 armas de fogo apreendidas na quinta-feira pela corporação entraram legalmente no país e a ação das autoridades foi para efeitos de “triagem”.

“Todas as armas que entram legalmente no país são sujeitas a triagem, porque emitimos uma licença [de importação] que tem de ser comparada com as armas” na posse dos titulares da licença, disse o comandante.Bernardino Rafael falava aos jornalistas, no final de uma cerimónia de graduação de oficiais da corporação na província de Maputo, sul de Moçambique.

Rafael avançou que todo o material bélico em causa foi depois entregue pela polícia às Alfândegas para “procedimentos subsequentes”.

“Somos sérios e responsáveis, continuem a confiar nesta polícia”, enfatizou o comandante.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) de Moçambique deteve quatro pessoas suspeitas de tentar contrabandear 32 armas de fogo, na quinta-feira,  através da fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo.

Estas armas do tipo caçadeiras, foram encontradas numa viatura em que seguiam dois cidadãos sul-africanos que tentava entrar em território moçambicano através da fronteira do Ressano Garcia, a principal entre Moçambique e África do Sul, indicou o porta-voz do Sernic na província de Maputo, Henriques Mendes.

“Importa sublinhar aqui que a detenção deste grupo é justificada pelo facto não apresentarem qualquer documento ou autorização para importação das referidas armas de fogo”, explicou Henriques Mendes, citado pela Rádio Moçambique.

Além dos dois sul-africanos que seguiam na viatura, segundo o porta-voz do Sernic na província de Maputo, as autoridades detiveram mais dois moçambicanos, nomeadamente um despachante aduaneiro e um proprietário de uma empresa privada de segurança, que terá alegadamente solicitado a importação das armas.

“Os mesmos já foram submetidos ao primeiro interrogatório e foi mantida a sua situação prisional. O processo continua para se perceber qual é o contorno do caso”, concluiu o porta-voz do Sernic na província de Maputo. (Lusa)

 

De: Custódio Persidónio Cossa

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