Max Tonela anuncia subsídio de USD 50 milhões para os transportes

O ministro da Economia e Finanças anunciou, ontem, um subsídio de 50 milhões de dólares para travar a subida da tarifa do transporte semi-colectivo de passageiros durante seis meses. Max Tonela avançou, também, que o Governo mobilizou 85 milhões de dólares para as famílias desfavorecidas face ao actual custo de vida.

A informação foi avançada no âmbito da visita do director para o departamento africano no Fundo Monetário Internacional a Moçambique.

O representante da instituição manteve, ontem, um encontro com o Presidente da República. Na ocasião, Filipe Nyusi manifestou a sua preocupação em relação à situação da Estrada Nacional Número Um, apontando-a como uma via prioritária para a dinamização da economia nacional.

Depois de o presidente do Conselho de Administração da Agência Metropolitana de Transportes ter anunciado 40 milhões de dólares para subsidiar o transporte público, o ministro da Economia e Finanças trouxe novos dados.

“O Governo mobilizou recursos para assegurar que haja uma estabilidade dos preços nos transportes públicos. Temos já 50 milhões de dólares para este fim e, em resultado, esperamos que, mesmo na eventualidade, incrementos internacionais em termos de preços estejam a ser voláteis e que as populações estejam protegidas”, disse Max Tonela, ministro da economia e finanças.

E é pensando na protecção das populações que o Executivo foi à busca de financiamento para as famílias menos favorecidas.

“Temos cerca de 85 milhões de dólares norte-americanos para aumentar o espaço fiscal para o Estado financiar as famílias mais desfavorecidas, aumentado o número de agregados familiares, bem como o valor atribuído por famílias”, avançou Max Tonela, ministro da Economia e Finanças.

O Ministro da Economia e Finanças falava, no seu gabinete, numa conferência de imprensa conjunta, com o director para o departamento africano no Fundo Monetário Internacional, que visita o país no âmbito do reconhecimento de reformas que estão a ser feitas pelo Governo.

Fonte: O Pais

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