A empresa Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) introduziu, hoje, nova carreira de transporte de passageiros, ligando o distrito de Marracuene à Cidade de Maputo. A automotora, em fase piloto durante três meses, vai funcionar em todos os dias úteis, no intervalo das 9h às 11h36.Os primeiros utentes da automotora que liga Marracuene à Cidade de Maputo consideram que a automotora vai trazer benefícios aos moradores abrangidos pela rota.
“Julgo ser mais-valia para a população de Marracuene e a população circunvizinha. Vai aliviar a pressão pelo transporte rodoviário”, disse Mabote, um dos poucos que souberam da nova carreira.
“Eu creio que vai ajudar, sim, porque do outro lado ficávamos meio sufocados com o transporte público. Este vai ajudar muito, porque também e rápido”, avançou Célia Zeferino, que pela primeira vez fez uma viagem de comboio.
A automotora é composta por cinco carruagens e tem capacidade para transportar, numa só viagem, 633 passageiros. A tarifa é de 50 Meticais por pessoa. A CFM espera, com esta iniciativa, contribuir para melhorar o acesso ao transporte.
“Já temos uma carreira vespertina que temos estado a fazer desde o ano passado e temos estado a registar muito fluxo. Mostrou-se necessário fazer mais uma carreira ainda na fase experimental por três meses. A procura por este serviço é que vai ditar a permanência. Nós vamos avaliar o nível de adesão ao serviço. Quanto à sustentabilidade do serviço no horário afixado, muitas vezes, os CFM têm estado a fazer o transporte de passageiros por responsabilidade social, na intenção de resolver esta problemática de transporte urbano”, explicou Iara Popinsky, chefe de Serviços de Transporte de Passageiros na empresa Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique.
A automotora faz carreira única – sai da estação central da CFM na baixa da Cidade de Maputo às 9h20min e chega ao distrito de Marracuene às 10h16. Posto isto, faz a viagem de regresso à estação central, saindo de Marracuene às 10h40min e chegando à baixa da Cidade de Maputo às 11h36.
Fonte :O Pais