Gás de cozinha baixa cinco meticais por quilograma

A Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) anunciou ontem a redução do preço de gás de cozinha de 95,4 meticais para 90,1 meticais por quilograma e manteve o dos restantes combustíveis. A informação consta de um comunicado de imprensa enviado à nossa redacção.

 

Trata-se da segunda mexida no custo do gás de cozinha (GPL) em cerca de um mês. A primeira vez foi a 15 de Dezembro do ano passado, quando a ARENE baixou o preço do recurso de 102,02 meticais para 95,4 meticais por quilograma.

 

Desta vez, a redução no gás de cozinha foi de pouco mais de cinco meticais por quilograma, passando assim a custar 90 meticais.

 

“A ARENE comunica o ajustamento em baixa do preço do gás de cozinha (GPL) dos actuais 95,04 MZN/Kg para 90,01 MZN/Kg”, refere o comunicado.

 

Segundo a ARENE, a variação do preço do gás de cozinha foi influenciado pela redução do seu preço base (CIF).

 

Os preços dos restantes combustíveis, nomeadamente gasolina, gasóleo e petróleo de iluminação mantêm-se, mesmo com a tendência de queda do barril do petróleo bruto no mercado internacional entre Dezembro de 2022 e início deste ano.

 

A gasolina custa 86,97 Meticais por litro, o gasóleo 87,97 Meticais, petróleo de iluminação está fixado em 75,58 Meticais e gás veicular continua situado nos 43,73 Meticais, segundo a tabela apresentada em Julho passado aquando da última revisão do preço dos combustíveis.

 

“Este comportamento está relacionado com a entrada em vigor da medida de aplicação do preço máximo do petróleo russo, aliada as perspectivas de desaceleração da economia mundial e ao aumento dos quantitativos de petróleo destinados às reservas. Igualmente teve influência directa nos preços, as perspectivas em relação à procura internacional de petróleo, diante da situação de Covid-19 na China que é maior consumidor e importador de derivados de petróleo”.

 

Esta tendência no mercado internacional tem criado expectativas de redução dos combustíveis em Moçambique, mas o mesmo não acontece. E mais, as gasolineiras continuam a pressionar o Executivo para manter ou subir o preço dos combustíveis por alegadamente terem acumulado prejuízos ao longo dos anos em que não houve mudanças dos custos.

 

A ARENE diz que está a monitorar a situação do mercado, com destaque para preço do barril crude e dos refinados de petróleo, situação das distribuidoras e consumidor final.

 

Fonte: O Pais

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