O Projecto Banca e Seguros lançou hoje, em Maputo, a Conferência Internacional sobre Seguro Soberano contra desastres que, em Novembro próximo, vai discutir a viabilidade e importância de os sectores público e privado fazerem seguro contra desastres.
Para o efeito, foi assinado um memorando entre o Projecto Banca e Seguros – responsável pela iniciativa, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) e a Empresa Moçambicana de Seguros (Emose).
O seguro climático deverá, entre outros, garantir uma resposta útil e em tempo real em casos de ocorrência de desastres naturais em Moçambique. E, de acordo com o Director do Projecto Conferência da Banca e Seguros, José Belmiro, o evento será de carácter anual, do qual poderão participar igualmente Organizações Não Governamentais e outras instituições internacionais.
Segundo o Presidente do Conselho de Administração da Emose, o seguro vai apoiar o país na resposta a calamidades naturais como cheias e ciclones cujos danos serão contabilizados com maior eficiência.
De acordo com Joaquim Maqueto Langa, o tema de seguro climático ainda constitui novidade no país, tornando-se cada vez mais importante em países propícios à ocorrência de desastres naturais causados pelas mudanças climáticas.
“É um seguro soberano no sentido de que o tomador do seguro é o Estado, e, obviamente, o Estado vai participar, e junto dos seus parceiros, vai procurar recursos. Fazemos parte da Comissão técnica com o Governo, Ministério da Economia e Finanças e INGD a montar a solução de seguro para Moçambique e regular os modelos para o seu estabelecimento e utilização”, explicou.
De: Francisco Jovo
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